quarta-feira, 3 de outubro de 2007

Blefe - Campo Grande/MS



Tudo começou quando Cooler, uma banda amiga, acabou. Três membros remanescentes resolveram continuar fazendo música, até que Guilherme, Xiká, e Pedro Pum (também ex-vocalista da banda Guerrilha HxCx) se juntaram com Manoel (vocal da extinta screamo Other Side), mas que desta vez ficou com o baixo. Blefe tenta seguir uma proposta um tanto quanto realista nas letras, sem falsos idealismos, por isso o nome. "Muitas mentiras, muita coisa acontece por debaixo dos panos sem que ninguém imagine, e é escondido com sorrisos ou frases misteriosas", diz Guilherme, quem Cinta Liga entrevistou. Eles acreditam que "alcançar o sucesso é continuar tocando o que a gente gosta e sempre evoluir, segundo nossa própria concepção, sem apelar pra jabá ou se vender pro mainstream". Blefe está formada há pouco tempo - apenas dois meses-, mas em sua primeira apresentação mostraram a todos os campo-grandenses que a banda tem tudo pra seguir em frente no cenário underground.


Entrevista com Guilherme (guitarrista)


Cinta-Liga: Pelo nome da banda, Blefe, dá pra ver que o som é algo 'sujo'. Era essa mesma a proposta de vocês? Qual o estilo vocês tentam seguir?
Guilherme: A banda tenta seguir uma proposta um tanto quanto realista nas letras, sem falsos idealismos. Por isso o nome "Blefe". Muitas mentiras, muita coisa acontece por debaixo dos panos sem que ninguém imagine, e é escondido com sorrisos ou frases misteriosas.


Cinta-Liga: E quais as influências?
Guilherme: As influências variam de cada membro, mas é algo oscilando entre o hardcore melódico e o post-hc. Bandas como Dead Fish, Rise Against, Alexisonfire, Envydust e Rancore estão presentes nas preferidas de todos os membros.


Cinta-Liga: Então são essas idéias que vocês tentam passar das letras para o público?
Guilherme: A verdade é que a gente não quer converter ninguém, nem pagar uma de verdadeiro movimento. A idéia é fazer música, se divertir e de quebra tentar fazer as pessoas que por ventura escutarem, pensarem um pouco. Uma mensagem por vezes não muito pacífica, e fugindo um pouco do 'políticamente correto', ás vezes criticando, ás vezes tratando de alguma experiência vivida.


Cinta-Liga: Falando em público... Como foi a primeira apresentação de vocês?
Guilherme: Público é uma parada meio escassa na cena underground de Campo Grande, mas as apresentações têm sido bem divertidas, apesar do repertório ainda incompleto devido ao pouco tempo de banda (cerca de 2 meses). Divertidas por a gente não ligar muito para o que estão falando e apenas tocar o nosso som mesmo. Sábado mesmo tocamos numa festa em que tinha praticamente só headbanger e ouso dizer que foi divertidíssimo!


Cinta-Liga: Como a banda tem pouco tempo, o que esperam para o futuro dela?
Guilherme: Acredito que o nosso "alcançar sucesso" gira em torno de mostrar nosso som pra uma quantidade boa de gente, sem apelar pra jabá e "se vender pro mainstream". Continuar tocando o que a gente gosta e sempre evoluir, segundo nossa própria concepção. E claro, sempre ter um lugarzinho pra tocar de vez em quando, e conseguir registrar com boas gravações, CDs, Splits com outras bandas, vídeos e etc.


Cinta-Liga: Quer fazer algum agradeçimento especial? (Além de Xuxa e Sasha?)
Guilherme: Eu queria agradecer a todo mundo que vêm dando força, apoiando, emprestando instrumentos, dando opiniões sinceras e críticas sobre o som. Afinal o crescimento é sempre maior com críticas. Valeu a todo mundo do underground que vem ajudando a gente a crescer, chamando pra tocar e tal. Não vou citar nomes, mas tá ae. Agradecido!
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Um comentário:

screamorama disse...

haha, ficou legal!
=D



obrigado mesmo moças!
=*