
Integrantes remanescentes da banda Roxigênio, com o intuito de produzir um som que ousasse mesclar peso e a pegada hardcore. Dessa mistura, nasceu o estilo próprio de tocar, com um peso singular, aliado à melodia. Garbbo, composta por Jamaika (vocal), Will (guitarra/ backing vocal), Dema (guitarra/ backing vocal), Alvimar (baixo) e Molas (bateria). Agora, a banda se encontra compondo material para gravação de seu debut e espera levar seu som ao máximo de pessoas possíveis, que tanto se identificarão com o peso musical, quanto às letras melódicas.
Entrevista feita por Vanessa, com Will.
Cinta-Liga: Let's go... comece falando sobre a Garbbo.
Will: A Garbbo é uma banda que nasceu em Junho de 2007, formada pelos ex-integrantes da Roxigênio...logo de cara a gente somente cumpriu os shows que estavam agendados para a banda antiga, mas logo em frente a gente viu que o som estava muito bom e que todos tinham vontade de prosseguir com a banda. Então arrumamos um baixista (o Alvi), e começamos a escrever mais canções próprias, o que tem agradado um pouco mais o pessoal que sempre procura por coisas novas.
Cinta-Liga: E com pouco tempo de formação, como vocês vêem o crescimento da banda?
Will: De fato o crescimento da banda vem se dando acelerado por alguns fatores favoráveis. Talvez pelo local de nascimento da banda, aqui no ABC paulista, onde a cena independente sempre foi forte. Às vezes eu acho mesmo que é o entrosamento que nós 5 temos, tanto na hora de compor, quanto na hora de gravar e nos shows. Logicamente que quem trabalha sério, que faz o que gosta com amor a camisa, provavelmente virá a colher bons frutos no futuro....e espero que o nosso esteja bem próximo.
Cinta-Liga: Sendo assim, qual o futuro que vocês esperam pra Garbbo?
Will: A gente só espera poder fazer música até velhinhos! (risos) Mas sério, acho que o futuro que a gente espera é o de levar a nossa música e a bandeira da cena independente cada vez mais longe, fazer mais pessoas se familiarizar com o rock'n'roll... a cultura brasileira desfoca muito esse tipo de som, e se a Garbbo conseguir fazer com que as pessoas possam começar a ouvir rock sem aquele pudor de "música do diabo", acho que nossa meta será alcançada.
Cinta-Liga: O rock em si vem perdendo espaço para o famoso e polêmico Hardcore Melódico. Hoje, as bandas independentes não fazem mais covers de bandas de rock nacional, como Capital Inicial, Legião e internacionais como Nirnava... Começam com covers de Blink 182 e Nx Zero. Você acredita que mesmo assim bandas independentes que fazem rock ainda podem ter o seu espaço e fazer sucesso?
Will: Na verdade, a garotada que vem começando a tocar hoje em dia já não começa a tocar por ter ouvido um bom album do Titãs, Engenheiros ou mesmo um Nirvana ou um Guns da vida, como era na década de oitenta/noventa. Se você imaginar que nessa época, a influência musical deles vinha de programas de rádio, onde somente o som realmente interessava, e comparar com o dia de hoje, onde a televisão te vende um pacote de imagem + áudio, onde, se um não for tão bom, o outro acaba sobressaindo, você vai poder detectar que o rock da década de oitenta e noventa já não agrada mais a molecada que está começando a tocar algum instrumento. Aquele "rockzão" não tem a imagem que a mídia quer vender hoje em dia, e essa imagem anda distorcendo demais o que realmente importa, que é a música em si. Hoje em dia todos os artistas que passam pelo mainstream são "ratos de laboratório" das gravadoras... e se pensarmos assim, caímos em alguns casos, onde bandas subiram, caíram e sumiram. Pega o caso do Tihuana ou do O Surto, por exemplo... apareceram com propostas muito "rentáveis" pra mídia, e depois foram descartadas. O mercado fonográfico brasileiro é muito vulnerável ao que se vende no mercado internacional.
Cinta-Liga: Concordo plenamente quando você diz que hoje em dia vende-se um pacote de imagem+áudio e é aí que entra a questão de fazer música pra ganhar dinheiro: cinco rostinhos bonitinhos resolvem fazer uma banda pra ganhar dinheiro. A coisa ficou mais "Backstreet Boys" do que o imaginável... (Claro, sem generalizar)!
Will: Com certeza! A última coisa que se interessa hoje, para se ganhar dinheiro com música, é a própria música em si. É claro que se você conseguir reunir rostos bonitinhos, estilos moderninhos e boa música, você consegue suprir esse pacote proposto pela mídia, salvo alguns casos que nem assim se consegue "subir" e alcançar o topo. Tudo depende da Oferta/Procura do mercado fonográfico (mais a parte visual que a musical).
Cinta-Liga: E como vocês pretendem domar essa situação e conseguir o destaque na cena?
Will: A cena vem sido construída de duas formas bem distintas. Hoje você tem bandas que nasceram no underground e que nunca vão sair dele e bandas que, "alavancadas" talvez pela sorte ou pela competência, conseguem destaque. Pode-se assistir hoje, diversos shows excepcionais somente com bandas sem destaque. Potecialmente, o mercado está aberto. O "BOOM" que o hardcore conseguiu nesses últimos anos, chamou a atenção de várias pessoas interessadas em fazer as coisas fluírem e de pessoas que realmente querem se aproveitar desse mercado aberto. Se você hoje consegiur se "esquivar" de oportunistas e conseguir fazer seu som cair na graça do público sem precisar passar por cima de ninguém, com certeza, seu destaque na cena só tende a crescer.
Cinta-Liga: Então vamos falar de som. Como é som da Garbbo e quais as influências para ritmos e composições?
Will: Bem, cada um dos integrantes da banda tem uma "formação" musical bem distinta, nos termos de influência, do que ouviu quando começou a tocar, etc... eu sei que temos variações de gostos muito diferentes, que vão desde Chorinho até Brutal Death Metal! Mas claro, quando dosamos a quantidade necessária de cada influência em cada uma de nossas melodias, conseguimos agradar a todos da banda e, consequentemente, o público que ouve Garbbo. Quem ouvir Garbbo vai dizer "Oh! Isso é diferente". Já captamos essa reação do público em alguns shows, e sempre tivemos opiniões positivas das pessoas do meio musical. Nessa direção que a banda vai continuar trilhando, tentando aproveitar ao máximo os ritmos que fluem quando estamos compondo e colocá-los dentro de uma grande garrafa, misturá-los e quando você abrir, você vai dizer: "Oh! É Garbbo". Essa é a intenção que temos desde o início na nossa música.
Cinta-Liga: E nas composições, qual o diferencial de vocês? Vocês procuram seguir um mesmo tema ou buscam fazer o que sentem vontade?
Will: Bem, eu costumo escrever muito, então, basicamente eu apareço com uma idéia ou uma letra, ou uma melodia. Sentamos, discutimos o que queremos fazer, escrevemos a música e aplicamos nos instrumentos. O nosso entrosamento é muito bom quando se fala em composição. As letras da banda são interessantes porque não são complexas, mas também não são simplórias. Em algumas letras, as lacunas ficam abertas para que o ouvinte consiga imaginar de onde vieram tais pensamentos, mensagens... e para onde irá tudo aquilo que se pensou durante a música. Nossas letras não são pessimistas e nem livrinhos de auto-ajuda, somente fazem com que o ouvinte possa buscar realmente o que lhe falta, o que lhe faria pensar duas vezes, ou até mais.
Cinta-Liga: Genial! E que recado você deixaria pra alguém que está afim de fazer rock?
Will: Olha, hoje em dia, fazer rock infelizmente é o que eu chamo de "roleta russa": você vai continuar tocando, fazendo o que gosta, até que em um momento você vai olhar pra si próprio e vai dizer "Será que é isso que eu quero pra minha vida?", e aí...BANG.... é o momento em que você não mais se verá fazendo rock por amor, pela paixão de subir em um palco com sua guitarra e fazer aquele barulho que você tanto ama. Então, se hoje, alguém quer começar a fazer rock, tem que fazer isso ser intenso, tem que vir de dentro de você. Com certeza se você começar a tocar em uma banda com essa vontade dentro de si, provavelmente os "deuses do rock" vão te recompensar, e você se sentirá o maior de todos os rockstars, pode ter certeza disso.
Cinta-Liga: Pra encerrar, fique livre pra fazer algum agradecimento.
Will: Bem, eu tenho que agradecer com certeza primeiramente nossos fãs, que sempre contribuem no nosso dia-a-dia e que vão aos shows e cantam, dançam, pulam, gritam... Essa força é sempre recíproca entre palco e público, e é isso que me faz querer continuar fazendo rock! Também às pessoas que aturam meus spams diários nos fotologs deles, enfim. Um abraço especial aí para as bandas De La Rue e IMPROVISO¹³, porque dentre todas as pessoas envolvidas com bandas que conheci no meio musical, realmente foram as que mais nos ajudaram e apoiaram até agora, e também agradecer à você pela oportunidade de divulgar um pouco mais o nosso trabalho. Parabéns pelo seu trabalho e esperamos ver vocês batalhando pela cena independente por muito tempo ainda!
Links:
Fotolog - http://www.fotolog.com/garbbo
Purevolume - http://www.purevolume.com/garbbo
Comunidade - http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=33444385
Profile - http://www.orkut.com/Profile.aspx?uid=15300322824477032419
Palco mp3 - http://www.palcomp3.com.br/garbborock
Confira também nosso fotolog!
http://www.fotolog.com/cinta__liga
Entrevista feita por Vanessa, com Will.
Cinta-Liga: Let's go... comece falando sobre a Garbbo.
Will: A Garbbo é uma banda que nasceu em Junho de 2007, formada pelos ex-integrantes da Roxigênio...logo de cara a gente somente cumpriu os shows que estavam agendados para a banda antiga, mas logo em frente a gente viu que o som estava muito bom e que todos tinham vontade de prosseguir com a banda. Então arrumamos um baixista (o Alvi), e começamos a escrever mais canções próprias, o que tem agradado um pouco mais o pessoal que sempre procura por coisas novas.
Cinta-Liga: E com pouco tempo de formação, como vocês vêem o crescimento da banda?
Will: De fato o crescimento da banda vem se dando acelerado por alguns fatores favoráveis. Talvez pelo local de nascimento da banda, aqui no ABC paulista, onde a cena independente sempre foi forte. Às vezes eu acho mesmo que é o entrosamento que nós 5 temos, tanto na hora de compor, quanto na hora de gravar e nos shows. Logicamente que quem trabalha sério, que faz o que gosta com amor a camisa, provavelmente virá a colher bons frutos no futuro....e espero que o nosso esteja bem próximo.
Cinta-Liga: Sendo assim, qual o futuro que vocês esperam pra Garbbo?
Will: A gente só espera poder fazer música até velhinhos! (risos) Mas sério, acho que o futuro que a gente espera é o de levar a nossa música e a bandeira da cena independente cada vez mais longe, fazer mais pessoas se familiarizar com o rock'n'roll... a cultura brasileira desfoca muito esse tipo de som, e se a Garbbo conseguir fazer com que as pessoas possam começar a ouvir rock sem aquele pudor de "música do diabo", acho que nossa meta será alcançada.
Cinta-Liga: O rock em si vem perdendo espaço para o famoso e polêmico Hardcore Melódico. Hoje, as bandas independentes não fazem mais covers de bandas de rock nacional, como Capital Inicial, Legião e internacionais como Nirnava... Começam com covers de Blink 182 e Nx Zero. Você acredita que mesmo assim bandas independentes que fazem rock ainda podem ter o seu espaço e fazer sucesso?
Will: Na verdade, a garotada que vem começando a tocar hoje em dia já não começa a tocar por ter ouvido um bom album do Titãs, Engenheiros ou mesmo um Nirvana ou um Guns da vida, como era na década de oitenta/noventa. Se você imaginar que nessa época, a influência musical deles vinha de programas de rádio, onde somente o som realmente interessava, e comparar com o dia de hoje, onde a televisão te vende um pacote de imagem + áudio, onde, se um não for tão bom, o outro acaba sobressaindo, você vai poder detectar que o rock da década de oitenta e noventa já não agrada mais a molecada que está começando a tocar algum instrumento. Aquele "rockzão" não tem a imagem que a mídia quer vender hoje em dia, e essa imagem anda distorcendo demais o que realmente importa, que é a música em si. Hoje em dia todos os artistas que passam pelo mainstream são "ratos de laboratório" das gravadoras... e se pensarmos assim, caímos em alguns casos, onde bandas subiram, caíram e sumiram. Pega o caso do Tihuana ou do O Surto, por exemplo... apareceram com propostas muito "rentáveis" pra mídia, e depois foram descartadas. O mercado fonográfico brasileiro é muito vulnerável ao que se vende no mercado internacional.
Cinta-Liga: Concordo plenamente quando você diz que hoje em dia vende-se um pacote de imagem+áudio e é aí que entra a questão de fazer música pra ganhar dinheiro: cinco rostinhos bonitinhos resolvem fazer uma banda pra ganhar dinheiro. A coisa ficou mais "Backstreet Boys" do que o imaginável... (Claro, sem generalizar)!
Will: Com certeza! A última coisa que se interessa hoje, para se ganhar dinheiro com música, é a própria música em si. É claro que se você conseguir reunir rostos bonitinhos, estilos moderninhos e boa música, você consegue suprir esse pacote proposto pela mídia, salvo alguns casos que nem assim se consegue "subir" e alcançar o topo. Tudo depende da Oferta/Procura do mercado fonográfico (mais a parte visual que a musical).
Cinta-Liga: E como vocês pretendem domar essa situação e conseguir o destaque na cena?
Will: A cena vem sido construída de duas formas bem distintas. Hoje você tem bandas que nasceram no underground e que nunca vão sair dele e bandas que, "alavancadas" talvez pela sorte ou pela competência, conseguem destaque. Pode-se assistir hoje, diversos shows excepcionais somente com bandas sem destaque. Potecialmente, o mercado está aberto. O "BOOM" que o hardcore conseguiu nesses últimos anos, chamou a atenção de várias pessoas interessadas em fazer as coisas fluírem e de pessoas que realmente querem se aproveitar desse mercado aberto. Se você hoje consegiur se "esquivar" de oportunistas e conseguir fazer seu som cair na graça do público sem precisar passar por cima de ninguém, com certeza, seu destaque na cena só tende a crescer.
Cinta-Liga: Então vamos falar de som. Como é som da Garbbo e quais as influências para ritmos e composições?
Will: Bem, cada um dos integrantes da banda tem uma "formação" musical bem distinta, nos termos de influência, do que ouviu quando começou a tocar, etc... eu sei que temos variações de gostos muito diferentes, que vão desde Chorinho até Brutal Death Metal! Mas claro, quando dosamos a quantidade necessária de cada influência em cada uma de nossas melodias, conseguimos agradar a todos da banda e, consequentemente, o público que ouve Garbbo. Quem ouvir Garbbo vai dizer "Oh! Isso é diferente". Já captamos essa reação do público em alguns shows, e sempre tivemos opiniões positivas das pessoas do meio musical. Nessa direção que a banda vai continuar trilhando, tentando aproveitar ao máximo os ritmos que fluem quando estamos compondo e colocá-los dentro de uma grande garrafa, misturá-los e quando você abrir, você vai dizer: "Oh! É Garbbo". Essa é a intenção que temos desde o início na nossa música.
Cinta-Liga: E nas composições, qual o diferencial de vocês? Vocês procuram seguir um mesmo tema ou buscam fazer o que sentem vontade?
Will: Bem, eu costumo escrever muito, então, basicamente eu apareço com uma idéia ou uma letra, ou uma melodia. Sentamos, discutimos o que queremos fazer, escrevemos a música e aplicamos nos instrumentos. O nosso entrosamento é muito bom quando se fala em composição. As letras da banda são interessantes porque não são complexas, mas também não são simplórias. Em algumas letras, as lacunas ficam abertas para que o ouvinte consiga imaginar de onde vieram tais pensamentos, mensagens... e para onde irá tudo aquilo que se pensou durante a música. Nossas letras não são pessimistas e nem livrinhos de auto-ajuda, somente fazem com que o ouvinte possa buscar realmente o que lhe falta, o que lhe faria pensar duas vezes, ou até mais.
Cinta-Liga: Genial! E que recado você deixaria pra alguém que está afim de fazer rock?
Will: Olha, hoje em dia, fazer rock infelizmente é o que eu chamo de "roleta russa": você vai continuar tocando, fazendo o que gosta, até que em um momento você vai olhar pra si próprio e vai dizer "Será que é isso que eu quero pra minha vida?", e aí...BANG.... é o momento em que você não mais se verá fazendo rock por amor, pela paixão de subir em um palco com sua guitarra e fazer aquele barulho que você tanto ama. Então, se hoje, alguém quer começar a fazer rock, tem que fazer isso ser intenso, tem que vir de dentro de você. Com certeza se você começar a tocar em uma banda com essa vontade dentro de si, provavelmente os "deuses do rock" vão te recompensar, e você se sentirá o maior de todos os rockstars, pode ter certeza disso.
Cinta-Liga: Pra encerrar, fique livre pra fazer algum agradecimento.
Will: Bem, eu tenho que agradecer com certeza primeiramente nossos fãs, que sempre contribuem no nosso dia-a-dia e que vão aos shows e cantam, dançam, pulam, gritam... Essa força é sempre recíproca entre palco e público, e é isso que me faz querer continuar fazendo rock! Também às pessoas que aturam meus spams diários nos fotologs deles, enfim. Um abraço especial aí para as bandas De La Rue e IMPROVISO¹³, porque dentre todas as pessoas envolvidas com bandas que conheci no meio musical, realmente foram as que mais nos ajudaram e apoiaram até agora, e também agradecer à você pela oportunidade de divulgar um pouco mais o nosso trabalho. Parabéns pelo seu trabalho e esperamos ver vocês batalhando pela cena independente por muito tempo ainda!
Links:
Fotolog - http://www.fotolog.com/garbbo
Purevolume - http://www.purevolume.com/garbbo
Comunidade - http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=33444385
Profile - http://www.orkut.com/Profile.aspx?uid=15300322824477032419
Palco mp3 - http://www.palcomp3.com.br/garbborock
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http://www.fotolog.com/cinta__liga